A orientação sexual não é uma escolha
Uma campanha institucional contra a discriminação sexual que mostra a imagem de um recém-nascido com uma pulseira de identificação onde, em lugar do nome, se lê “homossexual”, recebeu o apoio de associações de homossexuais e parte da esquerda, assim como críticas dos conservadores.
O responsável pela escolha da imagem, explicou que a campanha não pretende entrar na origem da homossexualidade, mas ressaltar que ele “não é um vício e, por isso, não deve ser condenado, marginalizado ou pior ainda, perseguido“.
O presidente da associação homossexual italiana disse que a campanha está “totalmente na vanguarda” na defesa dos direitos dos gays e afirmou que a Itália deveria “se adequar” à visão da Toscana (região italiana onde a campanha foi idealizada) sobre o assunto.
Mas do outro lado há também os opositores, como o líder da conservadora União de Democratas Cristãos na Câmara Baixa, Luca Volonté, que classificou a campanha de “horrorosa” e disse ainda que “utilizar recém-nascidos para dar a idéia de que os impulsos homossexuais são uma característica inata das crianças é uma desculpa vergonhosa do ponto de vista científico, político e social”.
Na minha opinião essa campanha não funciona. Mesmo não pretendendo entrar na origem da homossexualidade, o público-alvo da campanha são os heterossexuais que, com certeza, não verão com bons olhos o uso de um recém-nascido nesse contexto. O impacto será negativo… e convenhamos… é de muito mal-gosto. Parece que foi criada só para gerar polêmica mesmo.
3 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário